Neste dia 21 de setembro, aniversário da cidade de Corumbá, lembramos o ano de 2001, momento que foi concedido o título de Nossa Senhora do Pantanal pelo então Arcebispo de Cuiabá Dom Milton Santos.

            A devoção teve seu início pelas mãos de uma artesã na casa da Massa de Barro no Pantanal Brasileiro, representando a fauna e a flora da maior área alagada do mundo.

            De traços Morenos de feições finas, está de pé, com mãos sobrepostas ao peito, toda envolta em manto bordado com folhas e flores. Trás sobre a cabeça coroas pequenas com três folhas de camalote refletindo o seu íntimo relacionamento com a Santíssima Trindade.  Aos pés uma cortina de camalotes e um par de sandálias que relembram as lendárias sandálias de Frei Galvão. Símbolo causado pelo doloroso estado de culpa do povo.

             Essa imagem vem nos revelar mais uma vez o quanto Maria foi humildade e obediência, desatou o nó da desobediência de Eva. Na humildade de Maria Santíssima encontramos o caminho para nos aproximarmos de Deus: um coração obediente e disponível para acolher o Senhor. A Virgem Maria, em condição de humilde serva, de escrava, coloca-se totalmente disponível para realizar os planos do alto.

            Dos mil nomes que a Virgem Maria detêm esse é mais um que vem descrever a sua beleza e preciosidade. Tal amor pode ser representado na alegria da existência do salvador. É nesse amor que através dela levamos nossas orações a Deus. Ele é o caminho a verdade e a vida… Tudo foi criado através dele e para ele. (Cl 1,15ss)

            Que nesses novos tempos encontremos as bênçãos divinas do terceiro milênio e que encontremos o fortalecimento da fé em Jesus.

            Nossa Senhora da Conceição do Pantanal, Rogai por nós

Da redação/Comunicação IDE