homem de honra prata
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O ESPOSO

Amar é o mesmo que doar-se, ou seja, dar-se.

O coração humano foi feito para dar-se. 

Quando se dá aos outros, é criativo e fecundo. 

Mas amar-se a si mesmo é o caminho mais curto para a autodestruição.

O problema é que se confunde a flechada do cupido com o amor: em termos automobilísticos, seria como confundir a primeira marcha com a quinta. 

Restam então 2 opções: ou cultivo a semente de amor ou o amor morre.

É necessário e urgente pisar na embreagem e engatar a segunda, terceira, quarta e quinta marchas, ou fundimos o motor. 

Trata-se porém, de apenas uma das fases do processo. 

Lembre-se de uma cena intensa, mas breve de um filme que goste muito – só faz sentido junto com as outras cenas da história, pois caso contrário fica sem sentido e sem valor sentimental nenhum.

O problema é que muitos ficam na abertura sem avançar. 

O filme não avança e o DVD acaba riscado: pronto, a relação estragou-se.

Muitas vezes confunde-se amor com miragem: creem que tudo é fácil e suave – padecem da síndrome do saco de gelo, se bobear vira água.

Quando a paixão passa, pensam erroneamente que já não se amam. 

O desencanto toma conta do sentimento, tudo o que o outro faz, já não serve mais, brutalmente o amor se foi.

Aquela que era um anjo que DEUS preparou para mim, já não é mais, e seus gestos angelicais já não passam de simples gestos. 

Aquele jeito delicado de pegar um copo, se sentar na cadeira, mexer nos cabelos, viraram defeitos. 

Parece que tudo isso estava oculto sob a neblina da flechada, que agora revelado cruelmente pelo olhar e muitas vezes algumas palavras são jogadas para fora piorando ainda mais o relacionamento.

Aquela que era fascinante, simplesmente magnífica transforma-se em uma qualquer.

O que antes era suavidade e carinho, agora surge com arestas pontiagudas e penetrantes. 

A doçura vira acidez, ou seja, a carruagem virou abóbora.

Vivem como as linhas de trem: paralelas, sem se tocarem. 

Dividem o mesmo teto, mas se ignoram. 

Cada um vive imerso no trabalho, enfiado em seus gostos e interesses. 

Estão unidos apenas pelo finíssimo laço dos monossílabos, e outras coisas mais que fazem com que estejam juntos, tipo... a divisão das contas, buscar o filho na escola, abastecer o carro, etc.

Por que tantos chegam a esse ponto hoje em dia???

Vivemos em uma época que assumir responsabilidades é deixar pra depois.

Isso explica por que demoramos tanto para casar, sair de casa e se arriscar em uma vida empreendedora. 

Sabemos de muitos homens de 30 e 40 anos que ainda estão no útero da mamãe e do papai. 

Casar??? 

Tá muito cedo vamos morar juntos, vai que não dá certo.

Ter filhos??? 

Ainda não, só temos 5 anos de casados, precisamos curtir um pouco a vida a dois e nos preparar melhor criança dá muita despesa.

O amor não pode erguer-se sobre o pântano do sentimentalismo, mas sim sobre o sólido alicerce da vontade e do desejo.

Quero lhe mostrar que o casamento não é um costume, um abacaxi, um mal menor, um passatempo, uma ONG, um consolo sexual, uma obra de caridade ou uma melancia.

O amor não pode ser apenas uma fase inicial, é preciso continuar, enfrentar e vencer dia após dia. 

Neste Projeto HOMENS DE HONRA, vamos partilhar e lhe ajudar a ser um Esposo de honra.

Fonte:

Um pijama para dois – (Cultor de Livros)

Cristiano Costa